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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Estudantes protestam por passe livre em Campinas

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/ Cosmo On Line

(28/05/2008) - Cerca de 300 secundaristas da rede pública protestaram na manhã desta quarta-feira em Campinas. Eles sairam de diversos bairros em direção ao centro da cidade. Os estudantes se encontraram, por volta das 8 horas, no Largo de Rosário, de onde seguiram em passeata pela Avenida Francisco Glicério, seguiram pela Rua Conceição até chegar na Avenida Anchieta, em frente à Prefeitura Municipal de Campinas, onde vaiaram o prefeito Hélio de Oliveira Santos.

De lá, os estudantes prosseguiram a passeata pela Rua Barreto Leme e Avenida Júlio de Mesquita e se aglomeraram no Centro de Convivência Cultural e invadiram o Teatro de Arena onde protestaram gritando palavras de ordem. A manifestação durou até por volta das 11 horas.

Os secundaristas protestam por melhorias no ensino e pelo passe livre.

A Polícia Militar, agentes da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e a Guarda Municipal acompanharam a passeata para orientar os motoristas. Não foi registrada nenhuma confusão.


http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=226992

domingo, 25 de maio de 2008

LUÍZ EDUARDO MERLINO PRESENTE, AGORA E SEMPRE!

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Processo da família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, assassinado em 1971 no DOI-CODI de São Paulo contra o coronel Brilhante Ustra

A família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, assassinado em 19 julho de 1971 nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo, está movendo uma ação declaratória na área cívil contra o coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, conhecido também como Capitão Tibiriçá.

A ação meramente declaratória, de ocorrência de danos morais, subscrita pelos advogados Fábio K. Comparato e Anibal Castro, não pretende nenhuma indenização pecuniária. Angela Mendes de Almeida, ex-companheira do jornalista e Regina Merlino Dias de Almeida, sua irmã, pretendem apenas o reconhecimento moral de que ele foi morto em decorrência das terríveis torturas que sofreu nas dependências do DOI-CODI de São Paulo pelo coronel Ustra.

O coronel Ustra foi comandante daquele destacamento de outubro de 1969 a dezembro de 1973. Durante esse período estiveram presas cerca de 2 mil pessoas. Entre elas, 502 denunciaram torturas e pelo menos 40 foram assassinadas. Entretanto os advogados do coronel Ustra apresentaram um recurso, acolhido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, até que se decida se ele deve responder por atos do período da ditadura militar ou está coberto pela Lei da Anistia. Enquanto esse recurso não for julgado o processo não poderá ter prosseguimento. Apesar de a Lei da Anistia, de 1979, isentar de culpa os agentes públicos que cometeram crimes no período da ditadura, a Constituição, de 1988, diz que: A Lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática de tortura. (Atigo 5º, inciso 43).

Carlos Alberto Brilhante Ustra também está sendo processado em uma Ação Civil Pública pelo Ministério Público Federal em São Paulo, que também processa o tenente coronel Audir Santos Maciel. Ambos são ex-comandantes do Doi-Codi de São Paulo. Na ação, o MPF diz que Exército é responsável pelo sigilo indevido de documentos do Doi-Codi de São Paulo e pede que os ex-chefes do órgão sejam pessoalmente responsabilizados pela tortura, mortes e desaparecimentos. Somente com a aplicação desses três princípios - verdade, justiça e reparação - se previne a ocorrência de novos regimes autoritários, pois demonstram à sociedade que estes atos não podem ficar impunes.

A Justiça brasileira é a mais atrasada do continente se comparada a outros países da América do Sul que já condenaram inúmeros agentes da repressão durante os regimes militares.


notícia retirada do Centro de Mídia Independente 23/05/08
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/05/420452.shtml

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Panfleto do ato

5 comentários:
Como prometido 5ª feira ta postado o panfleto... ainda tenho que diagramar mais é isso que eu tava em mente... vou ver se consigo por aqui pra galera baxar... surgiu também a idéia de um mosquitinho! dai eu vou passar pro PC e posto também!!! Falta ainda um título! tava pensando em colocar só "MOVIMENTO PASSE LIVRE", mas se tiver outras sugestões, são bem vindas, se acharem que deve haver alterações no texto a gente discute isso!!! Outra coisa... achei interessante não divulgarmos o dia ainda... colocar pra mais perto!!!

Lembrando da nossa reunião dia 28 as 18 horas la no IC2!!!!
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Panfleto Ato

O caos no transporte público é um fato evidente na maioria das cidades do país, juntamente com a falta de condições que a população brasileira tem de ter acesso à educação (devido aos problemas nas escolas públicas, e principalmente ao preço do transporte público). Os trabalhadores são os principais afetados com essa crise do transporte vivido hoje.

Vimos os trabalhadores lutando por um salário digno, luta essa vencida mais uma vez pelos empresários do transporte, que usarão o pouco que foi concedido para novamente punir a população em troca dos seus lucros. Eles não se importam se o usuário vai espremido e se paga uma passagem de preço exorbitante e abusiva, o que eles querem é lucro e poder.

Convocamos mais uma vez, vocês estudantes ou não, para ir às ruas contestar os abusos da máfia do SETPES. Não vamos permitir que a população seja levada ao matadouro da exploração por nossos governantes, que recebem financiamento desses empresários em troca de mandar e desmandar na política de transporte e fazer da população gato e sapato, fazer de nós escravos em navios negreiros, animais em carro de boi!

Vamos mais uma vez às ruas e mostrar que a voz do povo é soberana e estamos gritando BASTA de exploração, BASTA de caos na nossa cidade!!! E mostrar no dia __ que não estamos aqui pra ficar apenas olhando o que acontece, que somos autores de nossa própria história!

Ato dia: __

Concentração: __

Hora: __

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Posição do MST sobre o pedido de demissão de Marina Silva

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13/05/2008

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, entregou na manhã desta terça-feira (13/05) uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na qual pede o seu desligamento do cargo, em caráter irrevogável.

Na nossa avaliação, o governo Lula está em dívida com o povo brasileiro, com os movimentos sociais e ambientalistas em relação à sua política ambiental, especialmente com o apoio ao modelo do agronegócio. Abaixo, elencamos nove pontos sobre o tema nos último período:

1- Foram aprovadas variedades de milho transgênico, que vão trazer enormes prejuízos para toda a agricultura familiar e camponesa. O milho tem uma fertilização aberta, com o pólen viajando a distâncias grandes, o que representa um risco de contaminação de um enorme estoque de sementes crioulas, com base genética ancestral dos povos indígenas.

2- Foram liberadas uma série de obras dentro do chamado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), especialmente de usinas hidrelétricas, sem levar em consideração os impactos ambientais e sociais, como planos para o re-assentamento das famílias atingidas por barragens.

3- A aprovação da MP-422 legaliza a grilagem de terras na Amazônia em propriedades controladas de forma irregular até 1.500 hectares, quando a Constituição Federal determinada apenas até 100 hectares.

4- O projeto de transposição do Rio São Francisco desconsidera as precauções com a preservação e ignora os impactos ambientais no leito do rio e nos canais.

5- As empresas de papel e celulose implementam projetos para a expansão da monocultura do eucalipto em imensas áreas, desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, desrespeitando a legislação brasileira com a instalação de desertos verdes.

6- A expansão da monocultura da cana-de-açúcar, para a produção e exportação do etanol, trará enormes prejuízos para o meio ambiente, em especial no estado de São Paulo e na região do Cerrado no centro-oeste do país.

7- Não há uma posição clara do governo contra o projeto do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que reduz a área de floresta mínima por imóvel para 50% na região da Amazônia, sendo chamado pelos movimentos sociais de "Floresta Zero".

8- O governo não se empenhou na fiscalização para garantir a aplicação da lei que determina que todos os alimentos transgênicos sejam rotulados com um símbolo para identificação e uma advertência. Com isso, poucas empresas cumprem a determinação legal.

9- As linhas da política para as florestas brasileiras não são claras e, com isso, diversos setores têm duvidas sobre sua eficácia, avaliando que algumas iniciativas podem contribuir para a desnacionalização e privatização de um patrimônio do povo brasileiro e da Nação.

O MST avalia que a ministra do Meio Ambiente Marina Silva tinha posições pessoais contrárias a determinadas definições do governo. Não cabe ao Movimento julgar pessoas, mas analisar com profundidade as medidas tomadas nos últimos seis anos. Nesse sentido, o governo Lula está em dívida com o povo brasileiro em relação à sua política ambiental.

DIREÇÃO NACIONAL DO MST


Leia também a declaração do MAB (Movimentos dos Atingidos por Barragens):


Sobre o pedido de demissão da ministra Marina Silva

O MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) considera que a saída da ministra Marina Silva da pasta de Meio Ambiente é uma perda para os movimentos sociais, ambientalistas e para todo o povo brasileiro. Avaliamos que a ministra tinha posições contrárias à algumas ações do governo prejudiciais à soberania da Amazônia, à agricultura camponesa, aos atingidos por barragens e ao meio ambiente. No entanto, é um bom momento para repensar a política ambiental do governo.

Citamos como exemplo dessa política prejudicial, a liberação das obras das usinas de Santo Antonio e Jirau e de tantas outras hidrelétricas previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), atropelando as licenças ambientais dessas obras; a liberação do comércio de produtos transgênicos, prejudicando a agricultura camponesa; a legalização da grilagem de terras na Amazônia; a expansão do monocultivo de cana-de-açúcar, prejudicando o meio ambiente e fazendo vista grossa para o trabalho escravo praticado nessas usinas.

Independente de quem vá ocupar o comando do ministério, o MAB exige do governo federal uma nova política para o setor, que não sirva aos interesses econômicos das grandes empresas transnacionais produtoras de soja e milho transgênicos, produtoras e consumidoras de energia elétrica, das construtoras de grandes obras e dos grileiros de terra. Exigimos uma política de meio ambiente que se preocupe com a nossa soberania, com os nossos povos e com a nossa natureza.

Água e energia não são mercadorias!

Nota de apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) à greve dos rodoviários no Espírito Santo

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Por meio desta nota, nós, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do ES, viemos demonstrar nosso total apoio à greve dos trabalhadores rodoviários por melhorias nas suas condições de trabalho.

Entendemos, como movimento social de trabalhadores, que somente por meio das lutas concretas de enfrentamento aos patrões e ao capital iremos garantir e conquistar nossos direitos como classe trabalhadora.

Nos solidarizamos, neste momento, com a categoria dos rodoviários que estão sofrendo uma forte criminalização de sua luta pelos grandes meios de comunicação do ES, que tentam colocar a população contra o movimento de greve. Devemos lembrar que os direitos dos trabalhadores sempre foram conseguidos por meio de lutas e mobilizações como essa; e que se existe esse tipo de criminalização é porque as lutas vão contra os interesses dos grupos dominantes, sejam os empresários do transporte, sejam os empresários da grande mídia.

Vale lembrar que se hoje existem cerca de 3000 famílias assentadas do MST no ES é porque lutamos contra os grandes proprietários de terra desse estado, ocupando inúmeros latifúndios improdutivos.

Compreendemos que a mídia nesse estado partilha dos interesses dos empresários e dos grandes grupos econômicos, criminalizando não apenas o movimento dos rodoviários, mas também outros movimentos sociais como o do Passe Livre, do MST e da Via Campesina, bem como todas as lutas de trabalhadores organizados.

Repudiamos todos os atos repressivos de punição que venham a acontecer com essa categoria de trabalhadores, seja por meio dos meios de comunicação, do poder judiciário e da polícia deste estado.

Esperamos que os trabalhadores rodoviários continuem firmes nessa luta e que ela sirva de exemplo para todas as categorias de trabalhadores do Espírito Santo e para todos os movimentos sociais deste estado.

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Vitória, 14 de maio de 2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

Comunidades quilombolas ocupam sede do Idaf no ES

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13/05/2008

Nesta terça-feira (13/05), cerca de 100 quilombolas ocuparam a sedo do Idaf (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal ), em Vitória, no Espírito Santo. O órgão é vinculado à Secretaria de Agricultura e os quilombolas reivindicam que o Idaf realize a identificação das terras devolutas na região do Sapê do Norte, elemento fundamental para que se concretize a demarcação e a titulação das terras das comunidades.

Segundo Firmiano dos Santos, integrante da Comissão Quilombola, o Idaf não realiza a identificação das terras devolutas justamente porque elas estão em posse de empresas como a Aracruz Celulose. “O governo do Estado está vinculado aos grandes empreendimentos do Espírito Santo, como a Aracruz Celulose e a Bahia Sul”. Conforme dados das próprias comunidades, mais de 50 % das terras da comunidade de Linharinho é composta por terras devolutas, que em sua maior parte estão em posse da empresa Aracruz Celulose.

O dia de hoje foi escolhido como data de luta das comunidades negras por marcar a abolição da escravatura no Brasil. “Que abolição foi essa que só ficou no papel, pois o povo negro ainda continua sendo escravizado por não ter suas terras, por não poder dar continuidade a suas crenças, costumes, tradições e cultura?”, é o questionamento de Firmiano e das comunidades.

O Idaf recebeu a comissão e alegou a falta de corpo técnico para a realização da identificação das terras devolutas, apontando o prazo mínimo de 5 dias para a apresentação de uma proposta concreta para as comunidades. Segundo Firmiano, caso não haja o cumprimento por parte do órgão público, as comunidades retornarão com as mobilizações.

A atividade foi realizada pela Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Espírito Santo “Zacimba Gaba” e da Conaq (Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas).

Conheça as reivindicações das comunidades quilombolas ao governador Paulo Hartung e ao Idaf:

- Que se apresente e entregue ao movimento quilombola os documentos demonstrativos das localizações e quantificações das terras devolutas em todo o território capixaba do ES, sobretudo daquelas onde estão as terras quilombolas.

- Que o Estado abra imediatamente os processos legais de retomada das terras devolutas, realizando a devolução de terras devolutas em território quilombola para a titulação do território quilombola e a disponibilidade de outras áreas de terras devolutas para fins de reforma agrária.

- Que o Estado transfira todos os processos em territórios quilombolas para a instância do Governo Federal.

Notícia tirada do site do MST
http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=5368

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Moção de Apoio do Movimento Passe Livre, ao movimento grevista dos Motoristas e Trocadores do sistema de Transporte da Grande Vitória

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Devido aos acontecimentos recentes que estão ocorrendo na Grande Vitória, o Movimento Passe Livre vem declarar seu apoio aos trabalhadores, e mostrar nosso contentamento ao ver que o Sindirodoviários acatou a vontade da maioria dos trabalhadores.

Sabemos que o sistema de transporte, em todas as cidades do país se encontra em colapso, assim como as condições de trabalho das pessoas que geram a riqueza desse país. Sabemos também que não é a intenção dos motoristas e trocadores que seu DIREITO se torne punição à população, pois a argumentação de que aumento de salário significa aumento de custo para o empresário é falaciosa.

Nós exigimos que todas as reivindicações da categoria dos rodoviários sejam atendidas, mas que isso não implique no aumento da tarifa, pois somo contra qualquer aumento da passagem que já está muito cara para a população!

Repudiamos a atuação da Justiça do Trabalho que pune os trabalhadores que buscam o seu direito dentro da lei, e deixa impune o empresário que atenta contra os direitos do usuário com lucros abusivo e debilidade do serviço. Onde está a justiça quando passa um ônibus lotado com mais passageiros do que é permitido, e possível?

O MPL entende a correlação de forças que se dá entre os trabalhadores do setor de transporte e as empresas e entre as empresas e a população. Temos consciência de que a vitória dos trabalhadores do transporte e da população deva se dar em conjunto e organizadamente!

Por isso o Movimento Passe Livre da total apoio ao movimento de GREVE dos rodoviários, e não deixaremos também que a vitória dos trabalhadores seja ilusória, o que reverteria para outros trabalhadores a derrota dos patrões. Acreditamos que quem deva arcar com os custos do transporte sejam os patrões, pois como disse um membro do Conselho Popular de Vitória (CPV): “Se está dando tanto prejuízo, porque não largam o osso?”.

Não aceitamos os lucros abusivos da máfia do SETPES às custas do trabalhador, tanto os que utilizam quanto dos que o fazem funcionar, e exigimos, nas ruas, que o sistema de transporte deixe de ser uma mercadoria e fique sob controle de quem utiliza! Queremos a estatização do transporte PÚBLICO. Pois o direito de ir e vir das pessoas não se vende nem se compra!

Movimento Passe Livre

Vitória, segunda-feira,12 de Maio de 2008

Por um transporte público, gratuito e de qualidade e pelo livre direito de ir e vir!

Blog: www.passelivrees.blogspot.com

Site: mples.zip.net

E-mail: passelivre_es@hotmail.com

Greve de motoristas continua até amanhã com paralisação total do serviço

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Folha Vitória

Manhã de segunda-feira (12) conturbada para os moradores da Grande Vitória que dependem do transporte coletivo. Os ônibus não saíram das garagens e os pontos estão lotados por causa da greve de motoristas que impediu que 100% da frota operasse. Segundo os rodoviários, a paralisação continuará até o final do dia, sem que nenhum veículo circule. Caso não haja diálogo entre a categoria e os empresários do setor, amanhã a situação será a mesma.

Uma ordem judicial obrigava que 50% da frota oferecesse o serviço à população. De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários), Edson Bastos, a categoria se reuniu neste domingo (11) e se revoltou com a Ceturb, que entrou com uma liminar na Justiça antes mesmo da greve começar. A expectativa da categoria era de que apenas 30% dos veículos circulassem.

“A previsão é de que os ônibus não saiam das garagens hoje e essa situação permaneça até o fim do dia. O que vamos tentar é circular pelas garagens e convencer os trabalhadores a rodarem com pelo menos 50% da frota. Não vamos nem tentar sair com 30% já que estaríamos ilegais do mesmo jeito”, comentou Bastos.

O valor da multa para o Sindirodoviários por descumprimento da ordem judicial é de R$ 50 mil. Haverá uma audiência de conciliação esta segunda-feira, às 14 horas, no órgão, mas Bastos alega que ainda não foi informado sobre ela.

Os pontos de ônibus ficaram lotados e por causa do aumento de carros nas ruas, houve engarrafamento em alguns pontos da cidade, como na 2º Ponte, por exemplo. Nos Terminais do Sistema Transcol, não houve movimentação alguma de veículos no início dessa manhã.

A diretora presidente da Companhia de Transporte Urbano da Grande Vitória (Ceturb-GV), Denise Cadete, disse que a paralisação total do serviço foi uma surpresa para o órgão. Segundo ela, os motoristas bloquearam os ônibus que foram buscar alguns funcionários para dar início às atividades do dia e ameaçaram apedrejar os carros que saíssem das garagens mesmo que houvesse usuários em seu interior.

“A liminar foi transmitida aos veículos de comunicação que a publicaram e a determinação da Justiça era de que 50% da frota circulasse. Ainda estamos em fase de conciliação e a greve foi precipitada”, comentou.

O diretor executivo da GV-Bus Elias Baltazar disse que os rodoviários possuem o sexto maior salário da categoria no país e que com os reajustes oferecidos através das negociações, eles passariam a ter o quarto. “Os rodoviários estão fora da realidade”, comentou.

A Ceturb irá buscar ainda esta manhã medidas operacionais e judiciais que garantam pelo menos 50% da frota circulando durante a greve, segundo Cadete.

http://www.folhavitoria.com.br/site/?target=noticia&cid=8&ch=58963c2d8859a804abd7b0e5fb89c76f&nid=42724

domingo, 11 de maio de 2008

Greve dos rodoviários pode atingir 100% da frota e deverá ficar restrita à Grande Vitória

Um comentário:
GUIDO NUNES
ggiovanini@redegazeta.com.br

A greve dos rodoviários, marcada para ter início nesta segunda-feira (12), pode comprometer a circulação de 100% da frota de ônibus do sistema Transcol e das linhas municipais. O alerta está sendo feito pelo sindicato da categoria, que esteve reunido neste domingo (11). Os motoristas e cobradores, de acordo com o Sindirodoviários, estariam revoltados com a decisão judicial de determinou a circulação de 50% da frota em caso de greve.

Há casos de motoristas que ameaçam até mesmo não comparecer às garagens das empresas nesta segunda-feira. Caso o número de motoristas ausentes impossibilite a operacionalidade dos 50% determinados pela Justiça, nenhum ônibus sairá às ruas, ameaça a categoria. Segundo o presidente do Sindirodoviários, Edson Bastos, o movimento foi planejado tomando por base um percentual de 30% da frota em atividade, como prevê a Lei de Greve. Ele foi enfático ao afirmar que a paralisação por tempo indeterminado está confirmada para esta segunda-feira.

"Se aparecer um número insuficiente aos 50%, não adianta botar 10%, 20% 30% porque a Justiça vai cobrar da gente do mesmo jeito. A posição do sindicato é de que ordem judicial não se discute, se cumpre. Já pedimos à categoria que cumpra a ordem, mas não podemos ficar contra o trabalhador. Se eles não quiserem rodar, não vamos obrigá-los", disse Bastos.

Embora o Sindirodoviários represente profissioanais de 39 municípios do Espírito Santo, Bastos ressaltou que a greve vai envolver apenas os que atuam na região da Grande Vitória, com os ônibus municipais de Vitória e de Vila Velha e o Sistema Transcol.

Linhas de eixos

A diretora-presidente da Companhia de Transporte Urbano da Grande Vitória (Ceturb-GV), Denise Cadete, informou que a operação emergencial planejada pelo órgão será mantida e baseada na decisão judicial de 50% da frota em circulação. Cadete descartou a existência de um plano B, caso a circulação da frota fique compremetida em 100%, como ameaçam os rodoviários. "Já foi feita uma programação para tentar atender às pessoas que não vão conseguir carona. Estamos fazendo uma programação para que as pessoas que não tem outra alternativa possam ser atendidas. Agora, plano B é um absurdo. Estamos falando de decisao judicial. Não podemos passar por cima da Justiça".

O plano formulado pela Ceturb prevê a utilização de linhas de eixos em pontos estratégicos de maior movimentação. As linhas alimentadoras - que interligam os terminais rodoviários aos bairros - não vão funcionar durante a greve. "Nós estamos criando linhas de eixos", explica Cadete.

A população deverá, ao sair de suas residências, caminhar até um dos eixos previstos pela Ceturb (ver quadro abaixo) para conseguir embarcar em um coletivo. "Serão caminhadas longas", alerta a diretora do órgão.

Ao todo, vão circular 13 linhas de eixos e 20 linhas troncais - das 38 que interligam os terminais da Grande Vitória. Os ônibus expressos e as linhas alimentadoras não vão funcionar durante o período de greve.

Conheça os pontos onde vão passar as linhas de eixos em cada cidade:

Cariacica
  • Rodovia José Sette
  • Rodovia do contorno
  • Avenida Fernando Antônio
  • BR-262
Vila Velha
  • Avenida Vitória Régia
  • Rodovia do Sol
  • Avenida Carlos Lindenberg
  • Estrada Jerônimo Monteiro
  • Terceira Ponte
  • Eixo Cobilândia
Serra
  • Rodovia ES-010
  • Avenida Abdo Saad
  • Avenida Talma Ribeiro
  • Rodovia Norte-Sul
  • Avenida Brasil
  • BR-101
Viana
  • BR-262
Vitória
  • Avenida Nossa Senhora da Penha
  • Avenida Fernando Ferrari
  • Avenida Dante Michelini
  • Avenida Vitória
  • Avenida Beira Mar
Determinação Judicial

Por determinação da Justiça do Trabalho, a greve dos rodoviários, prevista para a próxima segunda-feira, terá que garantir em circulação nas ruas, 50% das frotas de ônibus.

Uma liminar foi concedida na última sexta-feira pelo juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, Gerson Fernando da Silveira Novais, atendendo ao Setpes, sindicato patronal que entrou com dissídio na última quinta-feira. A audiência de conciliação está marcada para esta segunda-feira, às 14 horas, no órgão.

O índice de 50% fará com que a Ceturb mantenha em operação durante a greve 682 dos 1.364 de sua frota operante. O órgão divulgou um esquema especial: em Vila Velha, a frota baixa para 63 carros; em Vitória, 155. Já nas linhas rodoviárias intermunicipais, a frota cai de 540 para 270.

Na liminar, o juiz determina ainda que o Sindirodoviários pode ser punido com multa de R$ 50 mil caso o movimento grevista obstrua vias públicas, terminais rodoviários e garagens das empresas, não permitindo o trânsito dos ônibus.

O juiz ressaltou, na liminar, que a greve no transporte coletivo “penaliza principalmente a população e sobretudo os trabalhadores”, lembrando que o movimento não afeta exclusivamente os interesses do empregador.


Transcol: confira as linhas troncais que funcionarão durante a greve

500 – Terminal Vila Velha / Terminal Itacibá via 3ª Ponte
Frota: 32 ônibus
501 – Terminal Jacaraípe / Terminal Vila Velha via Terminal Carapina e 3ª Ponte
Frota: 30 ônibus
502 – Terminal Laranjeiras / Terminal Ibes via Reta da Penha / Paul
Frota: 17 ônibus
503 – Terminal Laranjeiras / Terminal Vila Velha via Reta da Penha e Lindenberg
Frota: 17 ônibus
504 – Terminal Jacaraípe / Terminal Itacibá via Reta da Penha
Frota: 35 ônibus
505 – Terminal Laranjeiras / Terminal Itacibá via Camburi Beira Mar
Frota: 34 ônibus
506 – Terminal Laranjeiras / Terminal Itacibá via Maruípe
Frota: 25 ônibus
508 – Terminal Laranjeiras / Terminal Vila Velha via 3ª Ponte e Camburi
Frota: 21 ônibus
509 – Terminal Carapina / Terminal Campo Grande via Expedito Garcia
Frota: 23 ônibus
513 – Terminal Ibes / Terminal Dom Bosco via Paul
Frota: 12 ônibus
514 – Terminal Ibes / Terminal Vila Velha via 3ª Ponte
Frota: 12 ônibus
515 – Terminal Laranjeiras / Terminal Campo Grande via Beira Mar
Frota: 37 ônibus
516 – Terminal Jacaraípe / Terminal Ibes via Terminal Carapina e Maruípe
Frota: 13 ônibus
523 – Terminal Jacaraípe / Terminal Dom Bosco via Beira Mar
Frota: 41 ônibus
526 – Terminal Campo Grande / Terminal Vila Velha via Expedito Garcia
Frota: 25 ônibus
527 – Terminal Carapina / Terminal Dom Bosco via Reta da Penha
Frota: 17 ônibus
540 – Terminal Campo Grande / Terminal Carapina via Contorno
Frota: 22 ônibus
591 – Serra / Terminal Campo Grande via Reta da Penha / BR262
Frota: 50 ônibus
585 – Jardim Botânico / Terminal Vila Velha
Frota: 10 ônibus
595 – A. F. Borges / Terminal Carapina via BR101 Contorno
Frota: 10 ônibus


Linhas de Eixo Vila Velha
600 – Araçás / Terminal Ibes
Frota: 15 ônibus
606 – Terminal Vila Velha / Terminal Ibes via Terminal Itaparica e Santa Inês
Frota: 10 ônibus
612 – Terra Vermelha / Terminal Vila Velha
Frota: 22 ônibus
626 – Vale Encantado / Terminal Dom Bosco via Jardim Marilândia
Frota: 10 ônibus


Linhas de Eixo Cariacica
702 – Vila Merlo / Terminal Itacibá
Frota: 18 ônibus
724 – Novo Brasil / Terminal Campo Grande via Ceasa
Frota: 14 ônibus
732 – Caçaroca / Terminal Dom Bosco
Frota: 18 ônibus


Linhas de Eixo Serra
800 – Terminal Laranjeiras – Circular via Terminal Carapina e J Camburi
Frota: 22 ônibus
806 – Nova Almeida / Terminal Jacaraípe via Parque das Gaivotas
Frota: 20 ônibus
811 – Serra Dourada III / Terminal Laranjeiras
Frota: 12 ônibus
817 – Praia de Carapebus / Terminal Carapina via CST
Frota: 13 ônibus
847 – Cidade Continental / Terminal Carapina via CST
Frota: 10 ônibus


Linha de Eixo Viana
901 – Viana / Terminal Campo Grande
Frota: 12 ônibus

Frota reserva no Terminal Campo Grande
02 ônibus
Frota Reserva no Terminal Carapina
02 ônibus




Programação especial de ônibus que circulam no município de Vitória dividida por empresa / intinerários


G.VITÓRIA Intinerário
51 Santo Antônio / Consolação / Itararé
71 São Pedro / Maruípe / Centro – Circular
72 São Pedro / Centro / Maruípe – Circular
73N Maruípe / Bairro da Penha / Beira Mar – Norte
73S Maruípe / Jucutuquara / Beira Mar – Sul
124 Estrelhinha / Jardim da Penha
130 Resistência – Noturno
182 Bairro da Penha / Alagoano
201 Praia de Santa Helena / Bela Vista
211 Santo André / Jardim Camburi
213 Grande Vitória / Mata da Praia
302 São Pedro / Goiabeiras
331 Ilha das Caieiras / Jucutuquara
370 Resistência – Fradinhos
UNIMAR
103 Jardim Camburi / Caratoíra
121 Jardim Camburi / Rodoviária – Reta da Penha
160 Jardim Camburi – Noturna
161 Jardim Camburi / Rodoviária – Maruípe
241 Jardim Camburi / Parque Moscoso – Beira Mar
TABUAZEIRO
112 Maria Ortiz / Rodoviária – Avenida Vitória
122 Aeroporto / Paque Moscoso – Avenida Vitória
163 Aeroporto / Maria Ortiz – Parque Moscoso
172 Consolação / Itararé – Rodoviária
173 Tabuazeiro / Rodoviária
175 Resistência / Rodoviária
184 Jardim da Penha / Rodoviária – Maruípe
210 Bairro República – Noturno
212 Aeroporto / Beira Mar / Rodoviária
214 Goiabeiras / Bento Ferreira – Shopping
310 Santo André / Jardim Camburi
ZITUR
290 Jardim Camburi / Rodoviária – Beira Mar


SISTEMA 155 Ônibus

Coletivos só entre os terminais

A Ceturb fixou, com base em liminar da Justiça do Trabalho, frota mínima de 682 ônibus, que corresponde a 50% do total em operação em dias normais, para transporte de usuários do Transcol durante a greve dos rodoviários, marcada para esta segunda-feira.

Vão circular 20 das 38 linhas trocais, que interligarão os terminais, localizados em todos os municípios da Grande Vitória, e 13 linhas de eixo (que passarão pelos principais eixos que dão acesso aos bairros). Não haverá ônibus nos bairros.

http://gazetaonline.globo.com/noticias/minutoaminuto/local/local_materia.php?cd_matia=435210&cd_site=0846

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Porque o Passe Livre??

Um comentário:

Sempre são colocados para o Movimento Passe Livre alguns questionamentos e esse texto vem para tentar responde-los.

1º) O Passe Livre é um direito de TODO estudantes por isso vão às ruas para lutar por ele. Não tememos a repressão do Estado que está nas mãos dos empresários do Espírito Santo, e do Brasil. Pois assim como em todo levante popular o Estado sempre fez o papel de inibidor dos acensos das massas.

2º) Porque é um direito?

Existem várias formas de responder essa pergunta, vamos tentar responder por algumas dessas formas:

Para os legalistas, que acham que tudo deve ser justificado pela lei, o acesso à educação é um direito dos estudantes e um dever do Estado, sendo assim, o acesso à mesma deve ser igualmente garantido, pois não há educação sem que o alune chegue à escola. E sempre lembrando que educação está além de estar dentro da sala de aula! Além disso, está no texto constitucional que o estado deve garantir o transporte dos alunos – pelo menos os de nível fundamental.

Outra explicação vai alem da lei, e da simples aplicação dela. Parte do suposto que o direito de ir e vir – também garantido pela constituição – para todos os cidadãos não ser distinguidos entre os que podem e os que não podem pagar – um exemplo claro é o direito à vida, não é por que alguém tem mais dinheiro que outra pessoa que ela tem mais (ou menos) direito à vida – assim sendo não se pode dar esse tipo de limite à um serviço essencial para sociedade.

Outro ponto importante defendido pelo MPL é que como é um direito o transporte não pode virar mercadoria nas mãos de um pequeno grupo, não só do nosso estado, como também do resto do país.

3º) Porque incluir alunos de escolas particulares?

Essa pergunta tem sido muito recorrente. Como o movimento pensa o transporte como direito e não um benefícios, como querem que acreditemos, TODOS tem esse direito, independente de onde estudem, ou quanto é sua renda familiar. Quando dizem que é injustiça que um aluno cujos pais ganhem 1 salário mínimo ter o mesmo direito de um aluno que os pais ganhem 10 salários, eles estão deixando escapar alguns pontos importantes: como foi dito várias vezes, como o direito a vida, o transporte não pode ser limitado pra quem pode ou não pagar – pois não se trata de uma mercadoria. Outro ponto é de cunho prático: os alunos cujos pais ganham muito, não andam de ônibus.

Outro fato importante para a inclusão da luta do ensino particular é que foram eles que procuraram participar do movimento de forma espontânea. Isso significa que o transporte é um problema que os afeta também. E afeta de tal forma que muitos alunos de particulares estão mais bem dispostos a lutar do que alunos de escolas públicas federais que tenham tradição de luta no Movimento Estudantil, e hoje se gabam disso achando que a luta só se faz de passado.

4º) Organização

Quanto à organizarão do MPL, ela é feita de acordo com a linha geral dos movimentos nacionais. Respeitando os princípios da horizontalidade e do apartidarismo – o que não impede que membros de partidos participem e ajudem construir o movimento, isso é muito importante para a unidade do grupo, pois não estamos nos manifestando quanto partido X ou Y, nem como escolas A e B e sim como ESTUDANTES e participantes do MOVIMENTO PASSE LIVRE.

5º) Reivindicações

O MPL tem como reivindicações:

- O Passe Livre irrestrito para TODOS os estudantes

- A melhoria da qualidade do transporte

- Que o nosso direito não se reverta em pena para o trabalhador (por isso somos contra aumento de passagem, e queremos a sua redução, essa questão é algo inegociável. Não queremos também que o Governo banque o PL pois querendo ou não com isso, continuaremos pagando a passagem, portanto queremos que o lucro abusivo (que é ilegal) das empresas de transporte custeie o nosso direito).

Esses são alguns pontos de reivindicação!

6º) O 1º de Abril.

O Ato dia 1º foi um divisor de águas para o movimento (apesar de ter sido uma faca de dois gumes) ele mostrou pros estudantes que o movimento existe e isso foi ótimo, mas também mostrou pros governantes, empresários, alguns diretores e todos aqueles que não querem ver a sociedade organizada, que nós existimos e não somos tolos de achar que nossos problemas são apenas culpa do governador e isso lhes dá medo, e as pessoas tendem a lutar contra o que têm medo, ou seja, as perspectivas são ótimas por um lado, mas por outro, esperamos também, a perseguição e a criminalização!


Espero que tenha respondido às principais dúvidas teóricas do Movimento Passe Livre que atua na Grande Vitória.

Movimento Passe Livre

Por um transporte público, gratuito, de qualidade e pelo livre direito de ir e vir!

terça-feira, 6 de maio de 2008

PLENÁRIA DO MOVIMENTO PASSE LIVRE

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O discurso de aumento da passagem já não cola mais

O governo Paulo Hartung aprovou recentemente o seu modelo de passe livre. Uma farsa que dá gratuidade apenas nas passagens do Transcol a uma pequena parte dos alunos de Ensino Médio da rede pública federal e estadual, sendo que se limita a duas passagens por dia, com restrição de horários e linhas de ônibus. Essa gratuidade limitada é mais um benefício para alguns do que um direito para todos; mais uma jogada de Paulo Hartung para dizer que está dando Passe Livre aos estudantes e com isso tentar calar o movimento estudantil.
Os empresários do setor de transportes públicos usam a grande mídia para argumentar que se o verdadeiro passe livre estudantil for aprovado o trabalhador é quem pagará a conta. Segundo a presidente da CETURB‐GV, Denise Cadete, o passe livre para todos os estudantes elevaria a tarifa em 6%. O que ela não diz é que somente nesse ano a tarifa do TRANSCOL foi aumentada em 5,56%; e que se a tarifa da passagem de ônibus fosse ajustada na mesma proporção da inflação medida pelo IBGE (de 1994 até 2007) teria que custar R$ 0,92. A lei federal proíbe o aumento da taxa de lucro das empresas, sendo permitido o reajuste apenas para cobrir a elevação dos custos. Por isso o Movimento Passe Livre, junto com você, se põe a lutar contra as concessões, que permitem às empresas a exploração do transporte público, cobrando tarifas abusivas que desrespeitam o usuário e a lei para manter o enorme lucro dos empresários.
Os fatos apresentados são prova de que o passe livre tem viabilidade econômica. O que falta é viabilidade política, que será alcançada por meio de nossa luta. Convidamos você a participar na defesa dessa bandeira histórica dos estudantes brasileiros: o passe livre estudantil.

Venha decidir os rumos do nosso movimento!
Participe da PLENÁRIA DO MOVIMENTO PASSE LIVRE, dia o8 de maio às 18h no Auditório do CCJE, na UFES.
Por um transporte público de qualidade e para todos!!!